Aços que são vendidos como falso série 300 ou família 3xx sendo na verdade aços da série 200 ou 2xx. Uma atenção nestes aços também é o teor de níquel (Ni) bem inferior ao 304 além de muitas vezes serem complementados com altos teores de manganês (Mn) e nitrogênio (N). O linha 200, ou falso Série 300, apresenta cerca de 65% menos níquel (Ni) que o 304, elemento essencial para a resistência à corrosão generalizada dos aços inoxidáveis. A presença de enxofre e o elevado teor de carbono da série 200 também contribuem para a redução da sua resistência à corrosão, principalmente corrosão por pites e intergranular.
Não se deixe enganar, verifique as nomenclaturas durante a compra do seu aço inox e não leve “gato por lebre”.
A ciência já ajudou a criar coisas fantásticas para a humanidade. Uma delas é o aço inox. Um aço com diversas vantagens, sendo uma das principais, sua alta resistência à corrosão. Porém, tem sido vendido no Brasil um aço inoxidável que não é tão inoxidável assim: um aço inox linha 200 que se faz passar por linha 300.
A reduzida concentração do níquel, substituído pelo manganês, nos aços 2XX, compromete uma série de propriedades presentes nos aços da linha 300.
O linha 200, ou falso Série 300, apresenta 2,5% menos cromo (Cr) que o 304, elemento essencial para a resistência à corrosão dos aços inoxidáveis.
A presença de enxofre e o elevado teor de carbono da linha 200 também contribuem para a redução da sua resistência à corrosão, principalmente corrosão por pites e intergranular.
Cuidados devem ser levados em conta relacionado ao percentual (%) de cobre (Cu) no aço inox, um grande ponto de atenção para valores acima de 1% que é o percentual regulamentado pela Resolução RDC Nº20 ANVISA que é sobre “Disposições para Equipamentos em Contato com Alimentos”.
3.1.12 – Os materiais metálicos não devem conter mais de 1% de impurezas constituídas por chumbo, arsênio, cádmio, mercúrio, antimônio e cobre, considerados em conjunto. O limite individual de arsênio, mercúrio e chumbo não deve ser maior que 0,01%.